[Lorien] Vida Nova

Quando acordo chamo Jack, Philip e Kong para irmos comer algo, desço as escadas e agradeço o anão pela hospedagem:
-Obrigado Sr. Achei que todos os anões fossem preconceituosos, mas você se mostrou gentil mesmo com um elfo, muito obrigado pela hospedagem, recomendarei aos meus conhecidos.

Continuo andando em direção a saída e olho o movimento e o sol, como esta bonito, deixo o ar encher meus pulmões e revigorar meu corpo.
-Que dia bonito, minha mão esta coçando pra ganhar um pouco de ouro.

Sigo para alguma taverna que eu tenha ouvido boatos de que seja aquele tipo de taverna que todo mercenário procura (Contatos no crime). Com boas missões e gente boa. Enquanto sigo pensamentos povoam minha mente:

"Que viagem cansativa, mas valeu a pena, conseguimos manter nossas cabeças, agora é começar vida nova em Lorien, até tinha me esquecido esse negócio de vingança por um tempo, como dizem, a vingança envenena a alma, eu estava envenenado e não conseguia olhar para o futuro, agora esse garoto entrou em minha vida, tão novo me mostrou que o mundo pode ser melhor, meu coração foi corrompido pelo ódio que senti ao longo desses anos, mas sinto que esse ódio esta amenizado agora, chegou a hora de olhar para o futuro, gostaria apenas de saber o que aconteceu com Jacob, será que ele sobreviveu? Ah merda...era impossível ele sobreviver, ele não conseguia se mexer, melhor eu esquecer essa merda, to ficando mal de novo...agora é pensar no futuro, o que fazer? Montar um bando? Não sei...agora meu futuro é uma página em branco."
Antes de entrar na taverna protejo meu dinheiro, não quero ser roubado.

Entrando na taverna logo procuro uma mesa para 3 e peço uma refeição que de pra 4, mesmo que não seja aquela refeição que satisfaça, pelo menos para manter o estomago deles forrado. Quando ela chega começo a puxar assunto com eles.
-Então Jack, Philip, estamos juntos a algum tempo e não sei muito sobre vocês...Que tal nos conhecermos melhor? Digam-me, o que fizeram até agora? No que são bons? Me contem um pouco de seu passado...

Depois de uma longa conversa para descobrir mais sobre as origens deles, eu me dirijo ao taverneiro em busca de algum trabalho.

(Obs: Gostaria de uma descrição da taverna, pessoa, se tem mesa de jogos, etc.)

Algum tempo se passou desde a chegada de Elros e seus amigos e Lorien, comia o que era possível comer pois o dinheiro era bem pouco, dormiam aonde podiam e tinham que mudar periodicamente de estalagem.

O humor de todos estavam bem, Jack chiava e queria está em WhiteRiver em algumas vezes. Lorien não era como aquela cidade livre, em sua maioria havia somente humanoides,o rei era inteligente e não tão comprável, apesar da cidade ser muito menor havia o triplo de guarda nas ruas na parte da manhã e tarde.

Não havia cais, Elros não podia parar em um porto e ver os barcos indo e vindo. O único porto em Lorien é em um vilarejo atrás da cidade em alguns km, talvez seria um bom lugar para comprar ou conseguir um barco de pesca para ir para Napolea atrás de vingança, ou explorar, coisas do tipo.

Hoje seria um diferente, sair da estagnação e buscar algo para fazer talvez, mas antes Elros iria gastar suas ultimas moedas em uma refeição.

O cheiro de comida não era como em WhiteRiver, não estavam servindo pão banhando em carne seca. As coisas eram mais escassas em Lorien, a movimentação de dinheiro era menor. Hoje era dia de simples pão com linguiça e ovos.

Em WhiteRiver havia divisão de áreas de pessoas descentes e não, em Lorien todos os lugares eram bem protegidos , por isso era misto entre pessoas boas ou não.

Vocês chegaram na taverna de um senhor humano, este serviu suculentos pão com ovos e suco de manga, você ficou preocupado achando que talvez não poderia pagar. Apesar da comida ser humilde era quente e gostosa.

Havia outras três mesas, um casal de elfo comiam, não parecia ter muita coisa de valor, exceto pela moça estar com um belo colar com um pingente vermelho, em outra mesa um anão comia sozinho, estava com roupas de trabalho e botas, uma picareta jazava no chão, parecia ser minerador, seu rosto estava sujo de carvão e na terceira três minotauros comiam e conversavam educadamente baixo. Lorien era a cidade mais preconceituosa em relação a raças, mas minotauros eram bem vindos, ao menos parecia.

Ao ouvir as perguntas, os dois se silenciaram, até que Jack resolveu começar e quebrar o gelo.

- Bom, antes de estar fedendo naquela cela eu trabalhei para os barbatanas até que em uma batalha contra a marinha de Arkanadia os malditos venceram e então me levaram como prisoneiro, ninguém quis me comprar para me levarem para WhiteRiver no mercado negro e eu fui para a cela ser enforcado, até te encontrar, é claro - disse Jack rindo lembrando de tudo.

Era a vez de Philip. O menino respirou fundo e falou.

- Bom eu cometia furtos com meus amigos, toda noite revezamos quem dormiria com a Nika, ela dividia o que conseguimos e tomava conta da casa. Eram tempos legais.

- Puta merda ! Exclamou Jack
- Foi bom para você ter saido de lá garoto, te garanto. - Jack disse de novo, estava mais maleável com o menino.

Prosseguiu Philip:

- Então eu me machuquei e fui até o templo de Nanko. Eu achei que ia morrer mas a Deusa me tocou, tenho certeza que era ela, ela disse que me queria servindo a ela e então salvou minha vida, desde então quero levar a palavra dela adiante. - Philip triunfou, suas palavras pareciam verdadeiras.

- Menino, você está viajando. Quando te anestesiam com aquelas bebidas você vê e ouve coisas do outro mundo, não era a Nanko - disse Jack debochando.

- Eu já me resolvi, serei um paladino da deusa Nanko! - disse Philip anunciando. Isso poderia ser problema para o garoto continuar no grupo, já que os piratas gostam de tirar vidas e a deusa Nanko não permitia.

Os dois olhavam para você esperando sua opinião, talvez Philip queria ser um paladino de Nanko, os paladinos de Nanko usavam clava pois Nanko é a deusa da vida, ninguém merece ter a vida perdida, a clava não arranca as tripas de seus oponentes ou matam eles em um golpe. Um golpe bem dado de clava somente desmaiará o inimigo ou fará entrar em estado de coma.

-Um sonho um tanto nobre garoto, pena que você nasceu desafortunado, até onde sei os templários de Nanko só aceitam gente que tenha o título de nobre para seus treinamentos. Agora as histórias que contam sobre eles são mais pacíficas, mas houve um tempo que eles mataram muitas pessoas em nome da Deusa, tentando fazer as pessoas aceitarem a palavra divina usando a força. Não quero estragar seu sonho, espero que consiga. Eu e Jack nos entendemos bem, não nos preocuparíamos em tirar as tripas de alguém em beneficio próprio, você é diferente garoto, não sei se continuará conosco por muito tempo. Espero que não nos julgue pelos nossos atos, tudo o que fazemos é sobreviver. Né mesmo Jack? Conte-me mais sobre sua família. Falando nisso também gostaria de contar minha história a vocês (Conta a história de forma detalhada.)

Após mais alguns minutos de conversa, eu já impaciente procuro o taverneiro em busca de algum trabalho que envolva minhas habilidades.
"Essa faca, ela brilha tanto, parece ter sede por sangue, quero saciá-la logo" -Penso enquanto olho para a adaga em minha cintura.

Philip não assentiu quando veio com aquele papo:

- O pessoal do templo disse que a Deusa aceita a todos, como aceitou nos! - Aquilo destabilizou o garoto, talvez Elros convença ele a vir pro lado dele com o tempo, Elros era mais velho e mais vivido, só precisava de tempo para isso.

O taverneiro chegou entusiasmado:

- Viajantes não é ? Bom, como em qualquer taverna de Lorien os trabalhos estão no mural, várias pessoas vieram deixar trabalhos aqui hoje, e olha que são só 10h.

-Aaah e a propósito, espero que paguem pela comida, não vendemos fiado. - disse ele virando as costas para atender as mesa dos mintoauros.

-Quanto deu a conta? - Pergunto ao taverneiro.
"Esse Philip, se mostra ser um cu...talvez abandone-o em alguma parada mais a frente se continuar a encher o saco com essa baboseira de divindade, apesar de ser um bom garoto nossos ideais são muito opostos e não quero ter que pensar antes de fazer as coisas com medo de magoa-lo. Vamos ver..."

Vou até o mural ver o que tem de trabalho.

- 10MO, meu querido. - Quando pagou ele recolheu e colocou tudo atrás do balcão.

Apesar de seus pensamentos Philip parecia estar feliz com o grupo, conversava abertamente com Jack enquanto se aproximou do mural de missões.

Os minotauros começaram a te sondar e perceberam quando você levantou indo para o mural. Você não espirou sobre seus ombros, sabia que encrenca não seria legal.

Mural de missões de Lorien: escreveu:
Olá senhores, esse é o mural da taverna do Taric, para preencher siga o formulário:

Nome do Fornecedor:
Tarefa:
Recompensa:
Dificuldade:

Obrigado!

Centro de pesquisas de Lorien.
Vamos visitar a Moonstone, viajaremos hoje a noite, estamos em busca de uma peça do centro de pesquisa.
5000MO
Média.

Grupo de apoio - Governo de Lorien.
Em apoio ao rei de WhiteRiver, Rei Lorithiamos gostaria de alugar guerreiros, aventureiros e curiosos para ir em ajuda em apoio a WhiteRiver visitar as embarcações perdidas perto da montanha de Krasu. Temos noção do que estamos lidando.
10000MO
Muito Difícil.

Combate aos centauros.
Os trabalhos e moradores das vilas de Lorien estão cansados dos constantes ataques e saques de centauros, convidamos mercenários e guerreiros para ajuda.
1000MO
Difícil.

Clã Barbatana
Recrutamos pessoas para zarpar hoje de tarde em direção ao porto de Arkanadia, estamos sem tripulação, se encontramos no porto do vilarejo de Lorien.
500MO
Simples.

O Exercito de um.
Minus Tron, nosso líder, convida guerreiros para saques e ataques mercenários aonde formos chamado, ele promete dividir os espólios e alimentar seu exercito, satisfação à todos os guerreiros. Sairemos em busca de tesouros essa tarde.
1500MO
Médio.

As coisas em Lorien pareciam ser melhores para se aventurar, havia muita coisa hoje, e você estava sem dinheiro para almoçar, devia levantar grana logo.

Olho todas os trabalhos mas um em especial me chamou a atenção, pego o anúncio do Centro de pesquisa de Lorien, guardo no bolso e falo pros meus acompanhantes:
-Olá meus companheiros, encontrei um jeito de conseguirmos dinheiro, parece fácil, só entrar e sair, o Centro de pesquisa oferece uma recompensa por um tal artefato, vamos lá ver o que é. Acho que eles precisam de alguém ágil.

Após dizer isso, saio da taverna e vou até o local solicitado pra obter mais informações sobre a tarefa.

Você saiu da taverna sem dinheiro. Mas tinha um rumo e talvez essa seria sua sorte!

Na caminhada ate o belo centro de pesquisa você notou que a manha em Lorien era menos agitado em relação a comercio. Todos os comércios eram pequenos e dentro das próprias casas dos moradores ou mini estabelecimentos.

Havia varios guardas nas ruas. E em todos os lugares. Armados pradonizados com lanças.

Algo que te chamou atenção foi o alto número de minotauros em Lorien. Uma cidade tao intolerante com racas aceitando minotauros assim.

Voce chegou ao centro de pesquisa. Era grande. Um enorme telescópio podia ser visto no topo do estabelecimento. No solo um rapaz jovem com roupas nobres fazia anotações. Dois guardas em pé ficavam de vigia. Uma vastaaaa fila ficava na frente do homem. Guerreiros. Mercenários e pessoas de todos os tipos achavam que seria facil ou queriam dinheiro assim como você.

Vocês entraram na fila. Philip estava feliz porque voces iriam trabalhar para Lorien achava que faria algo bom e nao derramaria sangue de seres bon. Jack estava entediado e queria mais informações.

Quando chegou a vez de voce uma vasta fila se formava atrás ainda. Parecia com concorrido.

O homem falou calmo:

- Bom. Um jovem de clava a escudo. Um pistoleiro. Isso é bom. Loucos de pólvora podem salvar as vezes. Jack sorriu e homem prosseguiu.

- E você elfo. O que sabe fazer? - disse o homem apontando para voce, pois a arma de todos estavam a mostras e você guardava a sua sobre a túnica. O rapaz parecia fazer anotações a cada olhar.

"Quantos filhos da puta, achei que ia ser tranquilo, será que só vão escolher um?"
Meus companheiros pareciam impacientes, tanto quanto eu, o clima naquela sala era estranho, não estava acostumado a ficar junto a muitas pessoas desconhecidas, isso me deixava mal, mas tento recuperar a confiança e demonstrar firmeza.

Olho nos olhos dele, esboço um sorriso de canto de lábio, limpo a garganta e começo a falar:
-Haha...Além de ser bonitão, charmoso e inteligente? Digamos que sou tão silencioso e mortal quanto uma flecha envenenada senhor. Elros Ciryatan a seu dispor. (Faço reverencia me curvando). Esses são Jack e Philip, meus fiéis companheiros. Não se arrependerá de contratar nossos serviços.

Me descurvo e volto a olhar para o homem esperando uma resposta.

O rapaz esboçou um sorriso e respondeu:

- Vou por bom humor na sua ficha. - Os guardas não se aguentaram e começaram a rir.

- Tudo bem elfo, alguns homens também vem para cá e dizem que soltam raio lazer e cospem fogo, mas preciso saber o que você usa para derrubar obstáculos na sua vida, se é que me entende... Então você é o líder desse grupo ? - disse o homem olhando atento.

-Ah sim, claro, uso essa belezinha aqui (Mostro a Adaga pra ele). Tão afiada quanto a língua da maioria das sogras haha.

Digo rindo de leve.

- E não, não sou líder aqui, digamos que todos tem o direito de opinar sobre as decisões a serem tomadas, estamos mais pra família do que pra líder e serventes.

Ele avalia sua adaga, não achou grande coisa, um cara que não entende de armas sempre acham que as maiores são as melhores.


Fez algumas anotações no caderno e disse.

- Nossa isso é ótimo de ouvir. - disse o homem.
- Você, pistoleiro, você iria sem seus amigos nessa missão ? Precisamos de um homem como você!

- Não. - respondeu Jack seco.

- Porra, precisava de um que nem você, vocês não tem mochila, consequentemente não tem comida também não é ? A viagem de ida e volta vai durar dias e naquela montanha não tem nada para comer. Nós daremos comida para vocês três enquanto estiverem lá, porém o pagamento caíra para 3500 MO por cabeça e então ficaremos com os três. Ok?

- Ok ! - Respondeu Philip entusiasmado tanto pelo ouro e por trabalhar com boas pessoas.

- Ótimo ! - disse Jack esperando receber uma bolada, e mal sabia que o pagamento era 5000MO antes, mas valia a pena pois talvez ficariam muito tempo por lá.

Faltava somente você responder.

-Certo, senhor, mas veja bem, estamos aqui na fila sem nem saber o que nos aguarda, pelo que percebi essa missão vai ser perigosa já que precisa de gente bem armada, poderia pelo menos nos dizer o que vão buscar naquele lugar? Quais os perigos?

Pergunto preocupado com o que me aguarda. Fico contente em ver o entusiasmo do grupo, então não precisam saber que ganharíamos 5000.

-Desculpe em alguns murais deixei mais detalhado do que em outros.
Vamos para a montanha moonstone. Não é um artefato. É uma pedra na verdade. - disse o homem sem detalahar muito e aparentando ter pressa.

-Galban. - disse o homem. E um guarda se pos ao lado dele.
-Senhor? - perguntou o guarda

- Pegue essas moedas e compre umas 50 provisões para esses três senhores e coloque em duas de nossas mochilas de viagem. E voces se não tiverem nenhuma objeção podem esperar o resto da entrevista lá dentro.
Você entrou e havia esperando três homens de lança sem armadura. Em seus ombros ficava tatuado o pentagrama de Lorien. Devia ser soldados fora do serviço. Conversavam abertamente entre si.

Uma elfa esperava sozinha com uma armadura simples e uma besta nas suas maos. Um bando pequeno de tres guerreiros com machados esperava educadamente. Você notou que não usavam armadura. Eram ágeis porem todos tinham escudos.

E por fim um paladino com uma armadura completa e uma clériga ficavam esperando. Philip ficou fissurado pelo paladino. Em seu peito havia o simbolo de uma balança. Você julgou que devia servir ao Deus da justiça.

Do lado de fora o homem parecia recusar todos os outros, pois ninguém mais entrava na sala.

Era uma boa hora para conversar. Apesar da hora do almoço já ter passado ninguém estava de mau humor. Todos criaram muita expectativa.

- Eu sempre quis visitar moonstone. As historias são loucas. Nativos. Grifos. Isso vai ser legal. - disse Jack.

- Nunca ouvi falar. Mas devemoa ir por boa causa. Dinheiro limpo! Tudo que queria. Sabia que o senhor escolheria bem - disse Elfos a você.

-Hum...um pouco de dinheiro não faz mal a ninguém. Então, alguém sabe mais detalhes sobre essa tarefa?

Sento la, observo o que tem a minha volta e espero novas instruções. Fico olhando para a Elfa, me pareceu interessante.

-Hey, você é daqui moça? - Pergunto para ela. -Acho que já te vi em algum lugar. Qual seu nome?

Todos pararam e te olharam, um homem do bando arriscou:

- Vamos viajar até a montanha e provavelmente conhecer seu povo da pior forma.

Um guarda de Lorien fora do serviço defendeu:

- Não vamos cometer nenhum crime rapaz, temos que fazer isso pelo bem do centro de pesquisa, é ordens do rei:

Porém o outro guarda pestanejou:

- Se o rei tivesse tanto interesse nesses assuntos, mandasse uma guarda treinada, e não contrataria um bando de mercenários.

Todos se sentiram ofendidos. Mas ninguém quis começar uma encrenca, Jack cochichou:

- Uma bala na cabeça desse maldito e parava de falar merda.

Você sentou ao lado da elfa, ela poderia ser interessante, mas não era bonita, seu corpo tinha pequenas marcas de guerra, arranhões, golpes de espada:

- Sim, sou daqui sim, nasci e fui criada em Lorien, meus pais precisam de ajuda para viver nessas terras, trabalham muito, desde então pego o serviço que puder para ajuda-los.
- Ahh, meu nome é Laura, desculpe não me apresentar, não acredito que já tenha te visto antes, a não ser que tenha me...

A conversa foi cortada,  um cheiro de sabão e perfume tomou o ar, um nobre entrava na sala, você em tempos muito antigo podia sentir aquele cheiro do sabão de sua casa, você não sabia mais o que era ter um bom banho com sabão a muito tempo.

Junto com o homem que o entrevistou entrou mais dois guardas de Lorien. Totalizando cinco guardas de Lorien. Um guerreiro com armadura completa e elmo fechado não revelando o rosto, um arco nos ombros, duas espadas elficas em volta do corpo e um escudo nas costas.

- Bom dia senhores. - uma voz feminina ressou, não era um homem dentro daquela armadura brilhante e metálica.

Junto deles, um homem cheiroso de armadura e capa, dois anéis no dedo você conseguia ver com seus instintos de ladrão, sempre procurando coisas para roubar. E uma espada com um gomo lindo, a bainha de sua espada tinha varias jóias encrustadas, no peitoral de sua armadura metálica havia um barril mostrando o simbolo da sua nobre casa, você não a conhecia, este não usava elmo, então você podia ver seu rosto jovem e bonito, cabelos compridos, era um humano.

O entrevistador se apresentou:

- Boa tarde. Trago-lhes Ser Alvares Barrol da casa Barril da montanha, capitão do 25º pilotão de arqueiros do exercito de Lorien e nossa quarta mestre de armas de Lorien, a elfa Lauriel.

- Obrigado Thiago. - disse Ser Alvares ao pesquisador, revelando seu nome.

- Nos não contratariamos vocês se não achassemos que o povo da montanha de moonstone não vai ser hostil, vou dividir vocês em alguns grupos, os soldados de Lorien chamarei de setor Lorien. Setor machado os três guerreiros. Setor suporte a clériga, o paladino e a arqueira. - disse o homem apontando para Laura.

- E para vocês três aí no canto... setor... setor... setor pólvora ! - disse por ultimo.

A mestre das armas com uma lista na mão disse ao homem:

- Boa escolha senhor.

Vocês saíram do centro de pesquisa, do lado de fora, três cavalos esperavam, o pesquisador montava em um, a mestre de armas no outro e o Ser Alvares no mais bonito, ele puxava o grupo e todos os outros os seguiam.

Vocês tinham que puxar peso. Revezando em quem puxaria a cada a hora. Aquilo era a comida necessária para a viagem.

Com tudo seu grupo havia:

Spoiler:

A viagem seria duradoura, vocês seguiram pelas estradas dos reis, algumas caravanas passavam, você tinha chance de interagir com quem quisesse na viagem, inclusive continuar conversando com a elfa que estava quieta junto ao seu novos colegas de trabalho do setor suporte.

"Que viagem animadora, faz tempo que não viajo com tanta gente assim, desde meus tempos de pirata. O único ruim é ter que carregar essa bagagem, espero que no final valha a pena."

Respiro fundo e começo a falar com meus companheiros.
-Philip por que não vai conversar com o paladino? Talvez ele possa te ensinar alguma coisa sobre ser um paladino, já que é seu sonho. Jack pode falar com quem quiser, mas não vai se meter em encrenca, fique sempre de olho no perigo. Eu vou conversar com essa senhora de nome Lauriel.

Me dirijo a Elfa e começo a puxar assunto.
-Boa tarde Sra. Suponho que sejas Lauriel, mestre de armas. Me chamo Elros Ciryatan, sou do grupo da pólvora, este é Kong, meu amiguinho (Mostro a ela Kong que estava quieto em meu ombro esse tempo todo), na verdade eu gostaria de usar seus talentos para saber mais informações sobre essa arma (Mostro a Adaga a ela). Coisas como, quem fez, o que tem de especial nela, etc. Comprei por um preço alto, espero não ter sido enganado por aqueles elfos.

Vou observando a todos que estão ao redor, o que estão fazendo, quem parece suspeito, quem parece bom, etc. Também fico atento aos perigos da estrada.

A viagem era quieta, as pessoas conversavam entre si, mas a estrada era quieta, um dos soldados de Lorien estiava uma bandeira com o pentagrama de Lorien, então qualquer caravana ou bando que passava via com quem se meteria, simplesmente passavam direto ou ignorava.

Você alimentou o sonho de Philip, talvez você queria que o garoto tomasse seu rumo feliz ou simplesmente queria o garoto longe de vocês já que um paladino tem que visitar muito seu templo e estudar bastante antes de se consagrar. Philip foi timidamente falar com o paladino e conhecer mais sobre ele.

Jack ficou imóvel, mas você percebeu que Laura se adiantou para conversar com ele, você se aproximou da elfa, ela já não usava mais o elmo estava amarrado na dianteira do cavalo, seu cabelo era castanho e seu rosto era bonito e não tinha marcas de batalha, um mestre de armas não somente era bom em combate por experiência, precisa estudar muito para conhecer todas as armas.

Lauriel sorriu quando chegou, ela estava sozinha, mas a frente puxando o grupo estava Sir Alvares e Thiago, o pesquisador conversando sobre a possível missão. Ela esticou a mão e coçou a cabeçinha de Kong. O macaquinho adorou e ficou fazendo barulho. Ficou quieta lhe ouvindo e quando você parou ela respondeu:

- Isto é uma adaga worg, feita por humanos a cerca de milhares de anos, não que a sua tenha essa idade, pode ser uma replica do que era usada antigamente, aonde hoje é Lorien, havia um reino humano que estava em constante guerra, essa arma era feita para os nobres usarem como arma secundária. Não se engane sobre ela, é uma excelente arma. - Lauriel pegou a adaga de suas mãos para analisar.

- O que me estranha foi um elfo te vender, não que eu queira saber aonde a conseguiu.... Bom, essa adaga tem essa ponta fina para perfurar armaduras, na estocada e perfuração ela é excelente você pode perfurar aço como perfura papel. Porém em corte ela já não tem tanta utilidade.
- Você tem que ter cuidado caso seu inimigo tiver um escudo, pois é muito mais fácil aparar uma estocada de escudo do que um golpe lateral com corte. E isso tira uma boa vantagem da sua arma.

Lauriel entregou a arma em suas mãos e continuou:

- A melhor forma de saber é usando, quando usar você vai descobrir, mas você é um elfo, assim como eu, eu recomendo você usar armas da nossa raça, foram feitas para a gente e por isso temos vantagem com elas, E não essas armas humanas. - Lauriel parecia deter de muita sabedoria, porém era racista, talvez outras perguntas e ela pode liberar mais informações.

A noite já estava chegando enquanto vocês andavam e nenhum perigo assolava sua estrada.

OFF: Pode escolher outro NPC pra conversar ou continuar falando com Lauriel.

-Muito obrigado pelas informações, quando eu for derramar algum sangue por ai lembrarei de você. Mas pelo que notei no tom de sua voz você não parece gostar muito de humanos, não que seja de minha conta, mas por que não gosta?

Guardo a adaga e digo:
-A propósito, cuidado com esse macaquinho, só tem cara de inocente.

Vejo o que os meus companheiros estão fazendo, não quero eles se metendo em encrenca, principalmente o Jack.

-Sra Lauriel, tenho um grande apreço pelas armas elficas mas não fui alguém de muita sorte na vida, digamos que nunca tive dinheiro para poder empunhar uma arma com aço elfico, não as 100% feitas com ele. Mas tento dar meu jeito com essas armas forjadas por outras raças, apesar de não gostar muito de anões eu tenho que admitir que esses pequeninos sabem trabalhar com o metal.

Continuo caminhando ao lado dela.

Philip se distraia com o paladino e Jack parecia estar sozinho, Laura não conversava mais com ele, parecia bem.

Alguns alimentos foram dados para vocês durante o dia e a noite tomou conta.

- Não é que eu não goste de humanos, eu só acho que não era necessário qualquer outra raça além da nossa. - disse Lauriel em tom mais baixo.

Lauriel cuspiu.

- Você é louco. Se um anão forjar um martelo você vai saber usar ? Eles forjam coisas para eles, nosso ferreiros forjam armas estudadas para nos, armas usadas para matar nossos inimigos! - Lauriel pareceu discordar com força de você, ela era intolerante demais com outras raças, ainda mais com os anões que eram inimigos naturais dos elfos. - Kong desceu da armadura dela e foi até você com o tom de você dela aumentado.

Foi dado a noticia todos!

- Vamos descansar ! Sairemos da estrada e acamparemo. De manhã retomaremos a caminhada.

O setor Lorien ficou com a guarda da noite e você dormiu calmo, mas ainda havia mais um dia até moonstone, você deveria escolher alguém para conversar, ou ir quieto até lá.

"Xenofobica ¬¬"
Na manhã seguinte após o dejejum me junto ao pesquisador de nome Thiago, começo a perguntar algumas das coisas que estavam me atormentando:
-Sr. Thiago, fui chamado a essa missão e ainda não sei muita informações sobre ela, por que estamos indo para Moonstone? O que é essa pedra? Quem vamos encontrar la? Por que essa caravana gigante? São muitas das dúvidas que tenho certeza que se solucionadas melhorará o desempenho dos nossos aliados, devemos estar preparados pro que vamos encontrar.

Thiago sorriu, era um bom homem e ingenuo, um pouco de conversa e mostrando lealdade poderia passar informações legais, enquanto comiam de manhã e levantavam a barraca ele respondeu:

- Bom, nos vamos a moonstone pois nosso telescópio precisa de uma pedra de lá para funcionar, não é uma pedra comum não se engane. Muitas pessoas vão a montanha por causa de grifos, roubam os nativos e fazem um bocado de merda lá, por isso eles não são muito amaveis com pessoas de fora, apesar do rei ser um grande amigo de Arkanadia.

- E é por isso que 50% da armada de Arkanadia usam grifos. - disse Ser Alvares interrompendo a conversa dos dois.

Vocês voltavam a caminhar e a montanha já podia ser vista a km de distância.

-Hum...não seria muito mais fácil juntar todo o dinheiro que vão gastar e pagar aos moradores pra vender essa tal pedra?

"Que montanha monstruosa, quero ver pra subir isso ai...bateu cansaço só de pensar."

Fico em silencio o resto da viagem observando as coisas ao redor e esperando as ordens.

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#1 'Dado D6' :

#1 Resultado : 2, 5, 2, 6, 6, 6, 3, 1, 4, 2

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#2 'Dado D6' :

#2 Resultado : 3